Foto: por @tipocoelhos
O rei de amarelo
Autor: Robert W. Chambers
Editora: Intrínseca
Edição: 2014/256p.
Edição: 2014/256p.
Foto: A capa, que eu achei particularmente linda e a preguiça da Léia.
O rei de amarelo é
uma coletânea de contos que fala sobre “O rei de amarelo”. Este é um livro de uma
peça que tão logo as pessoas lêem, ficam amaldiçoadas podendo chegar a loucura.
O tema é um grande
tabu e o misticismo em cima da obra é grande. Em momento algum a gente lê a
obra, vemos apenas pequenos trechos, distribuídos nos contos, o que atiça ainda
mais a curiosidade.
O editor do livro
foi fantástico, dando informações relevantes sobre os nomes citados no livro e
o vínculo com obras de outros autores da época (1800).Pra mim,
que nunca li nada deste gênero e desta época, foi super bacana e deu umas dicas
do que ler em seguida. O editor também fez os links entre algo falado em um
conto e qual a relação com o outro. Para os leitores mais distraídos (eu nesse
livro) é super válido.
A escrita é bem fácil
pra época em que foi escrito – 1895 mas houve, do meu ponto de vista, um
problema:
O livro, vendido
como “Obra gótica americana” e “terror cósmico” seria excelente se seguisse
apenas essa linha. Os quatro primeiros contos são assustadores, não de forma
explícita, mas te deixa com aquela pulga atrás da orelha, aquela ansiedade para
saber mais sobre o que aconteceu e sobre Carcossa – que foi o motivo que me
levou a ler este livro. A referência feita à Carcossa e ao Rei Amarelo que
vemos na primeira série True Detective. – E sobre os seus mistérios.
O problema é que
os próximos 4 contos são completamente diferentes. Não tem nada de assustador,
tenso, ou sobre o Rei de Amarelo. Ele é outra coisa, outro gênero.
São os pintores
da “Belle Époque” do Quartier Latin na França. Pintores boêmios e seus causos.
Seria super bacana
se fosse isso que eu tivesse me proposto a ler desde o começo, mas essa mudança
abrupta de estilos me incomodou. A impressão que deu é: vamos colocar mais
conteúdos pra fazer um livro maior que “venda mais” ou qualquer coisa assim. Tenho
certeza que haveria leitores para dois livros dos contos em separado, mas...
Não que não sejam
bons contos, mas como eu disse...eu ainda estava com aquela expectativa de algo
tenebroso e o que estava sendo falado era sobre boemia.
Demorei demais
pra ler um livro pequeno. Acabou me cansando.
Então vamos lá:
Para os 4 primeiros contos eu dou 3,5. Era a vibe que
eu estava e o que eu procurava. Nem de longe é ruim, mas acho que fui com muita
sede ao pote e esperava algo mais sinistro.
Para os demais
contos...2,5. Também não são ruins. Mas como eu senti como um conteúdo que me foi
forçado que fugiu totalmente do tema que o livro se vende, me cansou e
desanimou.
A média da nota:
3 de 5.
Vou ler algo de
H.P. Lovecraft. É bastante mencionado.
Se for na mesma
linha, eu saberei que eu que fui com a cabeça totalmente errada para ler esse livro,
se não....Chambers que me desculpe. Rsrs
Volto a falar ;)
Postado por: Livia
Postado por: Livia
Olá Livia! Li O Rei de Amarelo esses dias, e a minha opinião é parecida com a sua, só que mais extrema dos dois lados rsrs. Eu já sabia que o livro teria essa segunda parte realista, mas eu achei o Chambers um escritor meio fraco, e o que segura nos quatro primeiros contos é a boa mitologia criada, mas o outro quarteto... pelo amor de deus rsrs, quem foi que deixou esses contos ali hahaha. Eu vou fazer um post no blog falando mais claramente sobre o livro, abraços!
ResponderExcluir(ourbravenewblog.weebly.com)
hahaha,siim oq é isso meu xovem CHambers, queremos terror pro favor. rs
ExcluirAssim que publicar, estarei lá ;)
- Livia